Resenha: A mediadora

19 de fevereiro de 2015.

"Uma pena que a única pessoa que eu não parecia capaz de enganar era eu mesma."


Nunca fui muito fã de coleções porque normalmente demoro para me prender na história e depois parece que ela não termina nunca (mesmo a história sendo boa e eu querendo aproveitar cada palavra), MAS me apaixonei por essa: A mediadora.
Há alguns anos eu li os dois primeiros livros em edição de bolso, daqueles vira-vira e, admito, era horrível de ler. Sério. Mas antes de 2015 chegar eu aproveitei uma Black Friday e comprei a coleção inteira por apenas cinquenta reais (quase pirei, juro), sem falar que veio uma "sacola" lindinha junto.
Ei, não me responsabilizo por spoilers, tomem cuidado!

O livro conta a história de Suzannah Simon, uma adolescente com um dom incomum: ela consegue ver os mortos, falar com eles e até mesmo chutar os seus traseiros (coisa que gostava bastante).
Descobriu seu talento com apenas dois anos de idade, e quando seu pai morreu ele contou a ela qual o objetivo de tudo aquilo, que era ajudar os mortos a terminar algo que ficou inacabado quando morreram e, assim, seguir para a próxima vida/céu/inferno. Então ela o fez, talvez não do modo mais gentil, mas fez.
No colégio ela não tinha amigos (exceto Gina, que não sabia nada sobre o negócio de mediadora), e com certa frequência chegava em casa acompanhada de policiais, mas ainda assim ninguém sabia nada sobre os fantasmas. Foi quando sua mãe se casou com um cara de Carmel, Califórnia (elas moravam em Nova York) que as coisas começaram a ficar diferentes, porque elas acabaram tendo de se mudar para lá.
Andy havia três filhos e eles haviam acabado de comprar uma casa no alto da colina, onde há 150 anos era uma pensão. Sem falar que agora Suze estudava no lugar onde as funcionárias eram freiras e o diretor era um padre que, surpreendentemente, também era mediador. Quem sabe agora as coisas não ficam mais fáceis tendo alguém para dividir o trabalho, não é?
Mas o que ela não esperava era que, ao entrar em seu novo quarto, descobriria que já há alguém morando ali, mas ninguém consegue vê-lo, somente ela, porque Jesse era um fantasma. E ele era lindo de morrer.
Então, no meio de tantos outros fantasmas e inúmeras outras mediações que quase lhe custaram a vida, Suze se apaixonou, e o que uma vidente havia lhe dito ainda em Nova York agora começava a fazer sentido. "Você terá apenas um amor, mas ele durará pela vida inteira."



“Apesar do quanto eu vinha tentado não me apaixonar por ele, não estava fazendo um bom trabalho.”

Chorei só de lembrar o final do último livro, porque é simplesmente lindo.
E para aqueles que já leram toda a coleção e sonham acordados com uma continuação tanto quanto eu, aqui está: The wedding. Preparem seus corações, eles estão voltando!



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