Talvez um sentimento indefinido

19 de julho de 2015

É difícil falar sobre ela, mas decidi tentar. Decidi isso à alguns minutos atrás quando, enquanto olhava fotos antigas, ela me atingiu no peito e está fazendo arder, doer. Saudade. Ela mesma.

Acredito que existam dois tipos de saudade: saudade daquilo que está longe, mas você sabe que vai reencontrar; e saudade daquilo que nunca mais vai ver novamente.
Cada uma dói de um jeito diferente, então não quero dizer que uma é mais dolorosa que a outra. Elas simplesmente são o que são, talvez até afetem de um jeito diferente cada um de nós.
No momento estou deitada na sala, a janela está aberta, todas as luzes da casa apagadas, e só escuto o som da chuva que cai lá fora. Essa talvez seja a hora mais clichê para sentir saudade de algo, ainda bem que não sou contra coisas clichês, porque neste momento eu realmente estou com saudade. E o pior é saber que ela é uma daquelas da segunda opção, sabe?

Isso foi apenas uma espécie de desabafo. Porque todos nós, às vezes, precisamos expor aquilo que dói no coração. 


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