Vejo, logo sinto

19 de abril de 2015

Acho que todos na vida deveriam tentar ser meio poetas, tentar arriscar uma junção de palavras às vezes. Quem sabe em algum momento não sai algo aproveitável?

Vejo flores azuis no meu teto
Balançando pra lá e pra cá 
Me fazendo adormecer na maior facilidade

Elas fazem do meu teto um lugar mais azul
Um lugar tão céu
Poderia chamá-lo de céu
Mas não chamarei

São apenas flores azuis
Que acalmam o meu coração ao entardecer
E me permitem dormir apreciando-as

É apenas o meu teto
Com pontos azuis que ficam baçançando
Pra lá e pra cá
Como o tique taque do relógio

Doze badaladas, meia-noite
Nesta noite adormeci
E sonhei com flores azuis
Mas em um campo verde
Sorrindo para mim


Ganhei esse móbile de uma pessoa muito querida, que eu nunca conheci pessoalmente e que mora a quilômetros de distância de mim. Sou muito grata por ter ela ao meu lado. E sei que algum dia iremos realizar um sonho, um sonho que nasceu à quatro anos atrás.

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